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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Comerciantes de São Paulo terão até quatro anos para regularizar imóveis


Nossa São Paulo na Câmara



 

Comerciantes de São Paulo terão até quatro anos para regularizar imóveis
 
Projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal cria o Auto de Licenciamento Condicionado, que poderá beneficiar cerca de 900 mil empresas
Airton Goes airton@isps.org.br 
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou o texto substitutivo do Projeto de Lei 189/2010, que institui o Auto de Licenciamento Condicionado para que empresas de comércio e de prestação de serviços possam funcionar legalmente mesmo em imóveis sem o “habite-se”. O novo documento, que será expedido eletronicamente, terá validade por dois anos e poderá ser renovado por igual período. Nesse espaço de tempo, o comerciante deverá providenciar a regularização do imóvel.
Pelo texto aprovado nesta quarta-feira (9/11), até empreendimentos que tenham débitos fiscais com a Prefeitura poderão obter o Auto de Licenciamento Condicionado. A anistia e a facilidade para a regularização atenderá comerciantes, empresários e prestadores de serviços cujos imóveis tenham área total de até 1,5 mil m². A previsão dos vereadores e da Prefeitura é que cerca de 900 mil empresas serão beneficiadas.
Para obter o Auto de Licenciamento Condicionado, o solicitante terá de apresentar um laudo técnico de que o imóvel é adequado e seguro. Além disso, a empresa deverá estar localizada em área de zoneamento compatível com sua atividade. Na renovação do documento (por mais dois anos), o comerciante deverá comprovar que iniciou o processo de regularização do imóvel, visando o licenciamento definitivo de funcionamento.
Dos 47 vereadores presentes no plenário do Legislativo paulistano, na votação do projeto, apenas Carlos Apolinário (DEM) votou contra a matéria. O parlamentar queria que o texto incluísse também a regularização dos templos evangélicos.
De acordo com os vereadores que apoiaram a proposta, a futura lei permitirá a formalização de grande parte do comércio e das empresas prestadoras de serviço da cidade.
Câmara aprova mais cinco projetos na semana
Na terça-feira (8/11), os vereadores paulistanos já haviam aprovado outros cinco projetos, sendo o mais importante deles o que eleva o piso salarial dos professores da rede pública municipal para R$ 2.600,00 por jornada de 30 horas semanais.
De acordo com o projeto de lei (PL 332/2011), de autoria do Executivo, os coordenadores pedagógicos, diretores, supervisores escolares, auxiliares técnicos e agentes escolares terão reajuste de 13,42%, retroativo a maio de 2011. O texto também prevê outros três reajustes escalonados para estes profissionais: de 10,19% em 2012; 10,19% em 2013; e 13,43% em 2014.
O aumento para os profissionais da educação foi aprovado por todos os 51 vereadores presentes em plenário. Junto com o projeto que cria o Auto de Licenciamento Condicionado, o texto segue agora para sanção do prefeito Gilberto Kassab (PSD).  
Os outros quatro projetos deliberados pelos vereadores são de concessões de títulos e homenagens.

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