WWW . Seu Portal em Midia Impressa: abril 2012

domingo, 29 de abril de 2012

Parlamentares e governo federal repercutem aprovação do Código Florestal


Após a aprovação do novo Código Florestal na Câmara, ambientalistas engrossam o coro da campanha "Veta Dilma" e ruralistas já pensam em novas mudanças na legislação. O texto aprovado nesta quarta-feira (25) espera, agora, a sanção ou o veto presidencial.

Em entrevista exclusiva à Rádio e à TV Câmara, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o texto aprovado ainda está em fase de análise técnica. Ela, no entanto, reforçou alguns compromissos já assumidos pela presidente Dilma Rousseff.
Segundo a ministra, o tema é muito complexo, envolvendo inclusive uma questão de insegurança jurídica. “Um dos grandes problemas era como aplicar a lei e, pelo que eu vi durante a votação, isso não ficou muito claro em situações de recuperação de faixas marginais de proteção, as chamadas APPs, em rios acima de 10 metros”, ressaltou.

A ministra afirmou, contudo, ter convicção de que a presidente da República e o governo não concordam e não compactuarão com anistia para quem cometeu crime ambiental, com novos desmatamentos ou com ações contrárias a compromissos nacionais e internacionais assumidos pelo Brasil.
Ambientalistas
Beto Oliveira
Dep. Sarney Filho (PV/MA)
Sarney Filho defende que o texto seja integralmente vetado.
Se dependesse dos ambientalistas, no entanto, o veto ao texto deveria ser total. Vários deles se reuniram, nesta quinta-feira, em audiência pública da Comissão de Meio Ambiente da Câmara e definiram a estratégia de reforçar a campanha "Veta Dilma", encabeçada por  ONGs. O presidente da comissão, deputado Sarney Filho (PV-MA), sintetizou a reivindicação. "Veto integral. O que nós queremos é recuperar a proteção dos nossos biomas e os seus serviços ambientais", disse
Ambientalistas e cientistas fizeram críticas contundentes ao texto aprovado na Câmara. O professor da Universidade de Brasília (UnB) Sérgio Sauer afirmou que as mudanças na atual legislação ambiental causam insegurança alimentar e rompem as bases do uso socioambiental da terra.
O diretor da ONG SOS Mata Atlântica, Mauro Mantovani, disse que a aprovação é uma "tragédia anunciada" com impacto muito negativo às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. "Hoje 80% das terras estão nas mãos de menos de 20% dos proprietários rurais. São esses que querem anistia e fazer um cadastro irreal em prefeituras para continuar ocupando terras de forma irregular e tendo financiamento público”, afirmou.

Segundo Mantovani, o Brasil amanhece de luto e agora não existe alternativa a não ser a judicialização da questão. “O País rasgou as convenções da Biodiversidade,  de Clima e das Áreas Úmidas. Foi escandaloso", protestou.
Desastres
Beto Oliveira
Márcio Ackerman (geógrafo, autor do livro
Márcio Ackermann: "Texto consolida ocupação em APPs e vocês viram quantas pessoas já morreram?"
Na opinião do consultor ambiental e autor do livro "A cidade e o Código Florestal", Márcio Ackermann, o texto que vai a sanção contribui para manter a ocupação urbana desordenada que gera mortes durante os alagamentos nas margens de rios e nos deslizamentos de encostas. "O texto consolida e legaliza toda ocupação em área de preservação permanente e vocês viram quantas pessoas já morreram?” questionou.

De acordo com o autor, cerca de 70% da região serrana do estado do Rio de Janeiro são ocupações exatamente de áreas de proteção ambiental. “Esse projeto aprovado diz explicitamente: está consolidado, pode ficar. É uma irresponsabilidade", lamentou.

Produtores
Os ruralistas comemoram a aprovação do novo Código Florestal, mas já pensam em novas mudanças na legislação ambiental, a fim de garantir a produção sustentável, como afirma o coordenador da Frente Parlamentar  do Agronegócio, deputado Moreira Mendes (PSD-RO). "Aprovamos uma lei que, aparentemente, traz tranquilidade ao produtor rural. Mesmo assim, nós não sabemos, por exemplo, o que vai acontecer no futuro em relação à diminuição de área ocupada hoje com produção. E isso é uma coisa gravíssima para o País”, disse.
Leonardo Prado
Sessão Deliberativa Extraordinária (Código Florestal) - dep. Paulo Piau (relator)
Para Paulo Piau, texto deverá passar por novos aperfeiçoamentos no futuro.
De acordo com o parlamentar, dados da ONU mostram que hoje, no mundo, um bilhão de pessoas passam fome e a solução desse problema passaria pela produção nacional de alimentos.
Também para o relator do texto aprovado, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), há necessidade de novos aperfeiçoamentos no texto. "Vamos ter um intervalo de, pelo menos, três anos em que os produtores poderão continuar produzindo, com tempo para os governos federal e estaduais e para os produtores se adequarem. Três anos é tempo mais do que suficiente para fazermos os ajustes necessários naquilo que não fomos capazes de fazer por uma questão regimental. Nós temos um novo código e deveremos ter um novíssimo aqui a alguns dias", disse.

Íntegra da proposta:

Reportagem - José Carlos Oliveira/ Rádio Câmara
Edição - Juliano Pires

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

Resíduos da cana no Brasil poderiam gerar mais energia do que a Usina de Itaipu, revela estudo


Os resíduos secos do cultivo de cana-de-açúcar no Brasil poderiam gerar mais energia do que a potência instalada da Usina de Itaipu. De acordo com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos: Diagnóstico dos Resíduos Urbanos, Agrosilvopastoris e a Questão dos Catadores, divulgado na quarta-feira (25) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o uso desses resíduos poderiam gerar 16.464 megawatts por ano.
O levantamento mostra que, entre 13 culturas agrícolas pesquisadas, a cana-de-açúcar foi a que gerou maior volume de resíduos, 201 milhões de toneladas por ano, incluindo subprodutos como o bagaço que tem alto potencial energético e vinhaça com melhor aproveitamento como adubo na própria plantação.
O setor já é considerado autossuficiente em termos energéticos, atendendo a mais de 98% da sua própria demanda de energia. Segundo o Ipea, ainda existe grande potencial para geração de excedentes energéticos que ainda é muito pouco utilizado.
“Para viabilizar uma maior disponibilização dessa energia para a rede elétrica, entretanto, será necessário vencer várias barreiras de ordem técnica, econômica e regulatória, sendo necessários mais incentivos econômicos para motivar os investimentos do setor privado nessa área”, destacou o documento.
Além do potencial energético, a queima do bagaço também soluciona o problema de destinação desse resíduo, que é muito volumoso e de difícil transporte.
No total das 13 culturas pesquisadas pelo instituto, o volume de resíduos produzidos chegou a 291 milhões de toneladas por ano. O Ipea analisou o potencial energético apenas dos cultivos secos, como o de cana-de-açúcar, milho e soja, desconsiderando as culturas de banana, laranja e uva.
“O aproveitamento desses resíduos, além de evitar potenciais impactos negativos causados pelo descarte inadequado no ambiente, pode gerar muitos benefícios econômicos para o país”, destacou o estudo.
Os resíduos da agricultura, pecuária e florestas também poderiam atender às necessidades de energia elétrica do setor e ainda ser comercializada no mercado. De acordo com o levantamento, na pecuária, as criações de bovinos, suínos e aves geram cerca de 1,7 bilhão de toneladas de dejetos por ano. Desse total, 365 milhões de toneladas de dejetos são produzidas a partir de criações confinadas, que poderiam virar energia reduzindo os impactos sobre o meio ambiente. A criação de bovinos responde por quase 90% deste volume. (Fonte: Carolina Gonçalves/ Agência Brasil)

Sacolas retornáveis precisam de higienização


Com a suspensão da distribuição das tradicionais sacolas plásticas nos comércios, os consumidores se adequaram com o uso de embalagens alternativas. No entanto, a Vigilância Sanitária recomenda cuidados com a higiene desses novos meios de transporte de alimentos e produtos.
De acordo com a agente de fiscalização da Vigilância Sanitária de Itapetininga (SP), Olívia de Fátima da Costa, o ideal é ter sacolas específicas para cada tipo de produto. “A recomendação é ter embalagens para o transporte de perecíveis, outra para os secos e outra para produtos de limpeza. Com isso, você evita a contaminação”, alerta.
O vendedor autônomo Luiz Antônio Caschera já adotou o hábito da utilização das sacolas retornáveis. Ele afirma que faz compras toda semana, por isso, tem sacolas separadas. “São dois tipos de sacolas que uso. As de tecidos são para produtos secos como macarrão, óleo, o azeite. Já outras sacolas de material impermeável ficam para carne e produto de limpeza, pois evitam vazamento dentro do carro”, afirma.
Higienização – Além da separação dos produtos, Olívia da Costa, recomenda ainda cuidados com a higiene das embalagens. Segundo ela, o ideal é fazer a limpeza das ecobag pelo menos uma vez por semana. Outro alerta é sobre o condicionamento das sacolas retornáveis. Ela não deve ser deixada dentro do carro, mas sim em ambientes arejados, para evitar a proliferação de bactérias.
Já as caixas de papelão, que também são bastante utilizadas pelos consumidores como alternativa para carregar as compras, merecem atenção especial. Muitas gente comete erros que podem prejudicar a saúde. “É bom observar a identificação da caixa para saber o que foi transportado nela primeiro: se foi material de limpeza ou algum outro produto que possa provocar odor, que com a reutilização, pode provocar alterações nos alimentos”, alerta.
O comerciante Gilmar Teles conta que nunca havia se preocupado com as caixas de papelão e na separação dos produtos dentro dela. “A gente acaba colocando na mesma caixa produtos de limpeza e alimentos. Como todos estão embalados, achei que não haveria problemas”, justifica. (Fonte: G1)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Câmara aprova termos de acordo para a realização da Rio+20


Câmara aprova termos de acordo para a realização da Rio+20

O Plenário aprovou nesta quinta-feira o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 559/12, que permite a ratificação de acordo firmado entre o Brasil e a Organização das Nações Unidas (ONU) para a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

O acordo define, entre outros pontos, as instalações a serem utilizadas durante a conferência e especifica necessidades em termos de equipamento, instalações médicas, hospedagem, transporte, segurança, financiamento e responsabilidades civis, além de privilégios e imunidades. O evento será realizado no Rio de Janeiro, de 13 a 22 de junho.

Os temas da conferência são: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável, a erradicação da pobreza e o arcabouço institucional para o desenvolvimento sustentável.
A participação na conferência será aberta a todos os Estados membros das Nações Unidas, membros das agências especializadas e da Agência Internacional de Energia Atômica, além de representantes de Estados não membros, entidades e organizações não governamentais que forem credenciados. A participação será aberta ainda a representantes do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e da Organização Mundial de Comércio.

O relator da proposta na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputado Bohn Gass (PT-RS), afirmou que, após o marco estabelecido pela Rio 92, há 20 anos, a Rio+20 será uma oportunidade para que os membros das Nações Unidas façam um balanço. "Um balanço de como todos nós tratamos os resultados dessa conferência e de como nós estamos cumprindo cada um dos acordos assinados em nível internacional", afirmou.
Segurança
Conforme o acordo, a segurança no local da conferência estará sob a supervisão direta e o controle das Nações Unidas, e suas atividades serão realizadas em colaboração com as autoridades de segurança brasileiras. A segurança fora do local da conferência será de responsabilidade do governo brasileiro.
As modalidades de cooperação em segurança entre as Nações Unidas e o governo devem ser detalhadas em memorando de entendimento à parte, a ser firmado entre as Nações Unidas e o governo.

Outros projetosO Plenário também aprovou o Projeto de Lei 6721/10, do Ministério Público da União, que transforma 54 cargos de promotor de Justiça adjunto em um cargo de procurador de Justiça e mais 50 cargos de promotor de Justiça. As mudanças ocorrem no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e pretendem adequar a instituição à nova organização judiciária do DF.

Foram aprovados ainda dois projetos de decreto legislativo (PDCs 475/11525/11) que autorizam o exercício de atividade remunerada por dependentes do corpo diplomático de Camarões e da Guiné Equatorial.
Por fim, foi aprovado o Projeto de Resolução 121/12, que permite que a direção da Câmara autorize os servidores da Casa a cumprir jornada de seis horas diárias contínuas, ou regimes de turnos ou escalas, quando os serviços exigirem atividades ininterruptas de 24 horas. De maneira geral, a jornada na Câmara é de oito horas diárias. A medida terá influência nas jornadas cumpridas por servidores que atuam em atividades de proteção ao patrimônio e em serviços de emergência médica.
Foram retirados de pauta os seguintes projetos:
- PRC 224/10, do ex-deputado Washington Luiz, que cria o Grupo Parlamentar Brasil/Sudão;
- PL 5/99, do ex-deputado Silas Brasileiro, que estabelece o domingo como dia de realização de provas de concursos públicos para ingresso na administração pública federal direta e indireta.
Matéria atualizada às 13h14.
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Wilson Silveira

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

Câmara aprova novo Código Florestal; texto segue para sanção


Câmara aprova novo Código Florestal; texto segue para sanção

Texto aprovado pelos deputados excluiu a maioria dos pontos defendidos pelo governo durante a tramitação no Senado. A versão aprovada manteve, no entanto, a necessidade de recomposição de mata nas APPs em torno de rios com até 10 metros.
O Plenário aprovou, nesta quarta-feira (25), o parecer do deputado Paulo Piau (PMDB-MG) para o novo Código Florestal (PL 1876/99). O relator propôs a retirada de diversos pontos do texto que veio do Senado, e os deputados aceitaram a maior parte dessas exclusões. O novo código será enviado para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
Por questões regimentais, permaneceu no texto a necessidade de recomposição de um mínimo de 15 metros de mata nas áreas de preservação permanente (APPs) em torno de rios com até 10 metros. Piau tinha proposto a retirada dessa parte do texto, mas o Regimento Interno não permite isso porque a regra foi aprovada tanto na Câmara quanto no Senado.
O texto do relator, aprovado por 274 votos a 184, mantém as atividades agropecuárias iniciadas até 22 de julho de 2008 em APPs, mas as demais regras de replantio da vegetação foram excluídas.
A lista do que é APP continua praticamente igual à já aprovada antes na Câmara. Para quem não desmatou e para as situações futuras, as faixas de proteção variam de 30 a 500 metros em torno dos rios, lagos e nascentes (conforme seu tamanho) e encostas de morros.
A diferença em relação ao atual código é que as faixas serão medidas a partir do leito regular e não do nível mais alto das águas no período de cheias. Na prática, isso pode diminuir a área preservada.
Anistia
As multas por infrações ambientais cometidas até 22 de julho de 2008 serão suspensas a partir da publicação da nova lei e enquanto o proprietário que aderiu ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) estiver cumprindo o termo de compromisso ajustado.
Leonardo Prado
Sessão Deliberativa Extraordinária (Código Florestal) - dep. Paulo Piau (relator)
Paulo Piau: “Se a presidente Dilma ouvir a verdade por parte dos agricultores, ela não vetará o texto”.
Segundo o relator, as faixas de proteção foram aumentadas a partir da década de 80, e os agricultores com ocupação mais antiga não podem ser punidos pela falta de regulamentação dessas áreas de proteção.
“Se a presidente Dilma ouvir a verdade por parte dos agricultores, ela não vetará o texto”, afirmou.
Para os governistas, entretanto, a retirada das regras de replantio de APPs significa uma anistia aos desmatadores.
O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que a proposta aprovada pela Câmara nesta noite é "insuficiente" e já nasce precisando de mudanças. "Depois de tantos anos, estamos talvez produzindo uma peça que não vai parar fácil em pé", disse Chinaglia.
Reserva legal
O novo código determina a suspensão imediata, nas reservas legais, de atividades em áreas desmatadas irregularmente após 22 de julho de 2008. Os percentuais de reserva legal continuam os mesmos da lei atual (80% em florestas da Amazônia, 35% em cerrado da Amazônia e 20% nos demais casos).
Pequenos rios
A regra de manter ao menos 15 metros de APP em torno dos rios de até 10 metros foi reintroduzida pelo relator antes mesmo da votação devido à decisão favorável do presidente da Câmara, Marco Maia, em questão de ordem do deputado Sarney Filho (PV-MA).
Segundo Maia, como Casa iniciadora, a Câmara tem a prerrogativa de manter o texto inicialmente aprovado de um projeto em detrimento daquele vindo do Senado, mas não pode suprimir partes que tenham sido aprovadas pelas duas Casas, como é o caso dessa regra.
Devido à conexão com o tema, Piau recomendou e foi aprovado o parágrafo do texto que garante um “gatilho” aos pequenos produtores para limitar a área total de APPs. Elas não poderão ultrapassar o limite exigido a título de reserva legal.
Outra medida prevista no texto aprovado permite a continuidade de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e turismo rural que já existiam em APPs até 22 de julho de 2008. Esses locais serão considerados áreas consolidadas.
Matéria atualizada em 26/04.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Operação Cata-Bagulho recolhe 32,5 toneladas na Cidade Líder - Operação terá seguimento em 21/4




No próximo sábado, 21/4, a operação Cata-Bagulho passará pelo Jardim Nossa Senhora do Carmo


No sábado, 14/04, a Subprefeitura de Itaquera realizou operação Cata-bagulho na região da Cidade Líder, onde foram recolhidas 32,5 toneladas de objetos inservíveis. A ação tem como objetivo diminuir o descarte irregular de objetos sem utilidade, que além de prejudicar a limpeza urbana, é crime sujeito à multa de R$ 13 mil.

No próximo sábado(21), a operação Cata-Bagulho passará pela região do Jardim Nossa Senhora do Carmo, distrito do Parque do Carmo, das 8h às 11h.

A operação passará pelas avenidas Alziro Zarur e Mar Vermelho e pelas ruas Machado Nunes, Floriano de Toledo, Pimentel de Távora, Xavier Palmerim, Jacinto de Sampaio Soares, Domingo Valadares, Baltazar Vidal, Luis Teles da Silva, Saverio Rocchi, José Dias Velho, Antonio da Vide, Lopes de Medeiros, Baltazar da Silva, João Ribeiro do Vale, Paulo de Veras, Francisco Vaz, Gaspar Gutierres, Jerônimo Tavares, Bento Nunes de Siqueira, Zenóbio Acioli, Jerônimo Abreu do Vale, Henrique Barcelos, Peixoto Viegas, Galego, Aracema, Estevão Dias Vergara, Coronel Albert de Rochas, Rolando Mário Ramacciotti, Cravo da Índia, Sizenando Nabuco, Teresa Borges da Silva, Gonçalo Lopes, Casa da Boavista e Carlo Maderna.

Os moradores poderão se desfazer de móveis velhos, colchões, pneus, pedaços de metal e madeira, utensílios domésticos e demais objetos sem utilidade que deverão ser colocados nas calçadas a partir das 7 horas. Lembrando que a operação não retira restos de materiais de construção e lixo domiciliar.

Caso o munícipe queira descartar algum item inservível, também pode contar com o Ecoponto do Parque Guarani, que funciona como ponto de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho (até 1m³), grandes objetos como móveis e colchões, louças sanitárias, metais, objetos em desuso de maneira geral e também resíduos recicláveis. O Ecoponto – Parque Guarani está localizado na Rua Manuel Alves da Rocha, nº 584, e funciona de segunda a sexta-feira, das 6 às 22 horas e aos sábados e domingos, das 6h às 18h.





Assessoria de Imprensa
Subprefeitura de Itaquera
Tel. 2079-1691

terça-feira, 17 de abril de 2012

CEU Azul da Cor do Mar recebeu a peça “Doze Homens e Uma Sentença”

CEU Azul da Cor do Mar recebeu a peça
“Doze Homens e Uma Sentença”

Apresentações fazem parte do Projeto CEU é Show 2012, da SME que até dezembro levará mais de 800 shows e espetáculos a todas as regiões da cidade.

Cerca de 400 pessoas tiveram o privilégio de assistir a peça “Doze Homens e Uma Sentença”, nas noites de quarta (11) e quinta (12), no CEU Azul da Cor do Mar. Na platéia da quinta-feira, marcaram presença também o Vereador Dr. Paulo Frange, o Subprefeito de Itaquera, Paulo Máximo e a Professora Elizabeth Oliveira Dias, Diretora Regional de Educação de Itaquera.

A apresentação desse espetáculo premiado integra a temporada 2012 do projeto CEU é Show da Secretaria Municipal de Educação - SME. A história, escrita pelo americano Reginal Rose, em 1954, já ganhou versões para o cinema e para o teatro em vários países. A montagem brasileira é inédita, com tradução de Ivo Barroso e direção de Eduardo Tolentino de Araújo.

Na peça, doze jurados devem decidir se condenam ou não à cadeira elétrica um jovem acusado de assassinar o pai. O veredicto dos jurados precisa ser unânime, é assim que o conflito começa, quando os homens começam a defender suas opiniões e argumentar se o réu é ou não culpado. No elenco os atores Adriano Bedin, Brian Penido, Ricardo Dantas, Zé Carlos Machado, Oswaldo Mendes, Augusto Cesar, Fernando Medeiros, Haroldo Ferrari, Henri Pagnoncelli, Oswaldo Ávila, Riba Carlovich, Gustavo Trestini e Ivo Muller.

O ator Oswaldo Ávila, 81 anos, na peça desde maio 2011, substituiu o ator Zé Renato, fundador do Teatro Arena e falecido em maio/11. Gaúcho de Rio Grande, Ávila lembrou que a peça já está em cartaz há 14 meses, estreou no CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil, passou pelo Teatro Imprensa e agora está em cartaz no Tucarena. Segundo ele, é a segunda vez que a produção participa de projetos culturais da Prefeitura. Neste ano já foram 16 apresentações e encerramos essa temporada dias 16 e 17 no CEU Parelheiros.

Após o encerramento do espetáculo os atores abriram bate papo com a platéia, respondendo perguntas, dando depoimentos e contanto segredos da interpretação dos personagens. O Ator Henri Pagnoncelli disse que é muito gratificante estar em locais como os CEU e ter contanto com um público tão variado, “o projeto da Prefeitura democratiza o teatro e isso é muito bom para nós artistas e o público”.

A programação do CEU Azul da Cor do Mar permanece quente no mês de abril, com o Sarau “Revolução Humana”, 21/4 às 9h00; a peça “Deu a Louca no Conto de Fadas”, 22/4 às 14h00; e a dança “Arte nas Ruas”, 29/4 às 13h00. Todos os espetáculos são livres, gratuitos e acontecem no teatro do CEU. Mais informações acessem  www.portalsme.prefeitura.sp.gov.br/ceueshowSERVIÇO



Assessoria de Imprensa
Subprefeitura de Itaquera


sábado, 14 de abril de 2012

Mil pessoas protestam contra os precários serviços da saúde


O evento começou por volta das 10h com a concentração dos participantes em frente das escadarias da Catedral de São Paulo, na Praça da Sé. Parlamentares de diferentes partidos, dirigentes sindicais e representantes de associações se revezaram ao microfone do caminhão de som para denunciar a entrega dos serviços pela Prefeitura e pelo Governo do Estado às Organizações Sociais (OS).  
“Estamos aqui para mostrar que somos contra a privatização dos  serviços. O SUS é resultado de muitas lutas dos movimentos populares e deve garantir serviço de qualidade para todos os brasileiros”, declarou a vereadora Juliana Cardoso (PT). “O prefeito Kassab não está preocupado em administrar os serviços públicos da cidade. Ele está pensando somente em seu partido e no seu projeto político”. O deputado Adriano Diogo (PT) também participou do protesto.
Munidos de faixas e com apitos, os manifestantes percorreram em passeata a Rua Boa Vista, Largo São Bento, Rua Libero Badaró até chegar à Praça do Patriarca, ao lado da sede da Prefeitura. No trajeto foram distribuídos panfletos a populares. Na Praça Patriarca, continuaram os protestos, principalmente com palavras de ordem pela ingerência do prefeito e dos seus secretários em todos os espaços de participação popular.

Assessoria de Imprensa do Mandato da Vereadora Juliana Cardoso (PT)
André Kuchar (MTb.15.513). Telefone 3396-4351.

                                                                                                                     www.twiter.com/julianapt


Crédito Foto: Douglas Alves
Legendas:
Vereadora Julian Cardoso (PT): “O SUS é resultado de muitas lutas por movimentos populares”
Manifestantes protestam na Rua Libero Badaró

Prefeitura conclui obras de recapeamento em mais três ruas de Itaquera



Prefeitura conclui obras de recapeamento
em mais três ruas de Itaquera


A Avenida Nagib Farah Maluf e as ruas Carolina da Fonseca e Rio Corrente fazem parte do lote de 31 ruas, avenidas e viadutos que tiveram o asfalto renovado pela Prefeitura nos meses de março e abril deste ano. As obras totalizarão 630 mil m² de área asfaltada, em 15 Subprefeituras da cidade, onde serão investidos R$ 40 milhões.

Esta é a segunda fase de obras de recapeamento que a Prefeitura realiza este ano. O Secretário de Coordenação das Subprefeituras lembra que essas obras irão beneficiar 45,6 km de vias nas subprefeituras do Butantã, Campo Limpo, M´Boi Mirim, Aricanduva/Formosa, Itaquera, São Miguel Paulista, Vila Prudente/Sapopemba, Mooca, Penha, Vila Mariana, Lapa, Pinheiros, Pirituba/Jaraguá, Sé e Santana/Tucuruvi.

Na Sub Itaquera, as vias que receberam obras de fresagem e recapeamento foram a Rua Rio Corrente (trecho da Rua Cautaros até Avenida Monsaras), Rua Carolina Fonseca (trecho da Avenida Jacu-Pêssego Trabalhadores até Avenida Pires do Rio), e Avenida Nagib Farah Maluf (trecho da Avenida Jardim Tamoio até Avenida José Pinheiro Borges).

A aplicação de uma nova capa asfáltica deixa o leito carroçável dessas vias regulares, medida importante para a locomoção do cidadão, inclusive para não dificultar o trânsito. “As vias recapeadas facilitam as condições de fluidez e segurança para os pedestres e motoristas de nossa região”, afirmou o Subprefeito de Itaquera Paulo Máximo.

Na Rua Rio Corrente, no José Bonifácio, o morador Benedito Natal Cardoso, 62 anos, gostou da obra da Prefeitura. “A rua ficou bem melhor, tinha um buraco em depressão bem em frente da minha garagem que foi eliminado com esse asfalto novo”, afirmou. A escolha das ruas que receberão obras é feita por meio de demandas do Sistema de Atendimento ao Cidadão (SAC), das Subprefeituras, indicações técnicas da CET, SPTrans e Secretaria de Transportes, além de estudos do Laboratório de Mecânica de Solos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

A Prefeitura alcançou em 2011 a marca histórica de renovação e aplicação de asfalto novo em todas as regiões da Cidade. Desde 2005, foram mais de 2 mil km de asfalto aplicado, com os serviços de pavimentação, capeamento e recapeamento em mais de 3.700 vias. As quatro gestões anteriores, entre 1989 e 2004, somam, juntas a execução de apenas 316 km de obras.

 Nas obras de recapeamento, o primeiro passo é a fresa da rua, que consiste na remoção da capa asfáltica antiga. Em seguida, é aplicado o novo revestimento de asfalto. O procedimento é realizado pela Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, por meio da Superintendência das Usinas de Asfalto. Para este ano, o orçamento previsto para o Programa de Recapeamento na cidade é de R$ 180 milhões. A primeira fase de 2012, nos meses de janeiro e fevereiro, já beneficiou 56 vias.