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Reportagens Completas


Brasil grande precisa melhorar serviços públicos



Presidente do IPEA lança estudo que revela: economia pode ultrapassar França e Alemanha em breve — mas faltam políticas para assegurar vida digna para a maioria



Durante exposição do estudo “A presença do Estado no Brasil, dia 10, na capital paulista, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Marcio Porchmann disse “O Estado brasileiro não tem um padrão de funcionamento, devemos dar destaque à sua insuficiência e, de certa maneira, à ineficiência de políticas públicas em determinados aspectos”. Ele não estava criticando a presença e a intervenção do Estado, mas indicando que o estudo sugere ações mais efetivas no combate a desigualdades e ao subdesenvolvimento que persiste no país, mesmo diante do avanço econômico.


Desde novembro do ano passado distintos institutos privados internacionais vêm divulgando estudos apontando que o Brasil já passou o Reino Unido como sexto maior Produto Interno Bruto (PIB) que é a soma das riquezas produzidas durante um ano por um determinado país. Claro que esse resultado contou com a ajuda da crise no país europeu.


Segundo projeções do Ipea até 2020 o Brasil deverá passar também a França, atualmente na quinta posição, e a Alemanha, atualmente na quarta.O mais impactante, entretanto, é que esse crescimento não significa que os problemas sociais brasileiros foram superados.


Pelo contrário, cresce as perspectivas de participação na economia mundial, mas se mantém arredio a corrigir as distorções sociais. A caminho da quarta economia, o Brasil convive com situações de subdesenvolvimento com uma parcela ainda grande da população em situação de miséria. Se olharmos os dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), encontraremos 16,2 milhões de brasileiros ainda vivendo em famílias com renda mensal média menor de R$ 70,00 por pessoa


Essa contradição não quer dizer que devemos desconsiderar a trajetória ascendente do Brasil dentro desse aspecto e onde o Estado, com certeza, continuará sendo muito importante não apenas no contexto internacional de uma economia global e de uma sociedade do conhecimento, bem como ao enfrentamento das mazelas que nos acompanha, indicava corretamente o raciocínio do presidente do Ipea.


Desigualdades regionais

Para Pochmann, já existem políticas voltadas a compensar desigualdades regionais, favorecendo áreas mais carentes ou desprovidas de recursos adequados e estas precisariam se mais e melhor aplicadas. Entretanto, existem outras políticas que apontam na direção contrária com os locais mais ricos recebendo mais verbas. “Não estou defendendo um Estado só para pobres. O que destaco é aquele padrão de Estado em que se oferece para determinadas regiões que são mais ricas, porque isso não pode ser universalizado e homogeneizado”, pontua o presidente do Ipea.


No sentido de enfrentar as desigualdades o destaque ficou para as políticas de assistência social, como a Bolsa Família. Do total do que se repassa ao programa, 51,1% vão para o Nordeste, mesmo com a população representando apenas 28% do total de habitantes do país. Em contrapartida, o Sudeste, que tem 42,2% de todos os brasileiros, recebe 24,7% do orçamento anual do projeto. É claro, aqui, uma política de compensação diante das desigualdades sociais.


Um mecanismo muito semelhante é encontrado nos benefícios previdenciários que ajuda a contribuir com a redução das desigualdades, mas não de maneira suficiente a substituir os investimentos necessários em áreas como saúde e educação nas áreas menos assistidas.


A educação por sua vez é onde as disparidades entre os estados da federação mais aparece. Segundo dados do estudo e do Censo 2010, o Distrito Federal, por exemplo, tem 68% dos jovens matriculados no ensino médio da rede pública. Um alto índice quando comparado com o mais baixo índice de matrículas que está em Rondônia, onde encontramos apenas 31,6% da população de 15 a 17 anos de idade freqüentando a escola durante todo o ano letivo. Não justifica essa situação, mas explica um pouco a qualificação dos professores também é distribuída de forma bastante desigual. Segundo Pochmann, enquanto no Norte do país apenas 51% dos professores de ensino fundamental tem formação superior, esse percentual sobre para 82% no Sul.


Na saúde, os resultados sinalizam uma distância representativa entre o número de médicos por habitantes nas diferentes regiões do Brasil. Enquanto nas regiões Sul e Sudeste há 3,7 médicos por mil habitantes, na região Norte o número cai para 1,9 médico por mil habitantes.


A questão do financiamento

Feita as constatações fica a questão do financiamento dos programas sociais. Este depende da arrecadação tributária que é fortemente regressiva, isto é, incide mais sobre os mais pobres do que sobre os mais ricos.


Como sempre tem aquele que fala mal do programa Bolsa Família e nem sempre é pelo motivo certo: o de que as contrapartidas são poucas para quem recebe; vale lembrar que o que é proporcionado às camadas mais necessitadas da população é, em grande parte, financiado por elas mesmas, graças à regressividade tributária.


Para entender o raciocínio consideremos uma família de 4 pessoas com renda per capita de 1 salário mínimo. Praticamente toda a renda seria para compra de alimentos e gêneros de primeira necessidade. Dificilmente sobra.


Se, no entanto, uma família de 4 pessoas tivesse renda per capita de 5 SM, a possibilidade de poupança aumentaria, mesmo que grande parte ficasse nas despesas iguais a da família acima. Agora se a renda fosse de 25 SM, a poupança seria ainda maior.Certo?


Dos exemplos para a conclusão. Quanto mais alta a renda, maior o nível de poupança, mesmo que varie a qualidade dos produtos consumidos pelas diferentes classes. Entretanto, e aqui está o pulo do gato, a quantidade de alimentos assim como outros bens que uma pessoa pode consumir diariamente é limitada. Apesar da diferença de qualidade, a renda empregada no consumo é sempre limitada.


No Brasil o sistema tributário está baseado nos impostos indiretos que tem no consumo sua principal fonte de arrecadação. Em função disso, levando-se em consideração as diferenças de consumo em cada uma dessas famílias, são as mais pobres que acabam penalizadas. Os pobres que gastam até 95% no consumo são relativamente muito mais atingidos pela tributação do que as demais, de classe média e rica onde esses tributos recaem sobre algo entre 60% e 40% respectivamente da renda. Lembram-se da capacidade de poupança diferente entre estas famílias.


Mas, oras direis: também tem tributação sobre a poupança e eu responderei: eles são muito, mas muito mais brandos do que os sobre o consumo.


J. de Mendonça Neto é jornalista e especialista em gestão ambiental






Oferta e Publicidade.



            Mais uma vez temos a oportunidade de conversar sobre direitos do consumidor. Vamos falar nesta edição sobre Oferta e Publicidade.

            Oferta é a maneira que o fornecedor expõe, para os consumidores, seus produtos ou serviços, a fim de proporcionar o consumo. Já publicidade pode ser vista na forma dos anúncios nos meios de comunicação escritos, televisão, internet, rádio, folhetos, rótulos, embalagens.

            Interessante é que a oferta não está limitada à publicidade, pode ser qualquer informação prestada ao consumidor, seja ela dada pela gerente do banco, pelo funcionário do atendimento telefônico, ou seja é qualquer informação prestada ao consumidor, por qualquer meio de comunicação escrita, verbal, gestual etc.

            Então, toda e qualquer informação precisa entregue pelo fornecedor passa a valer e fazer parte do contrato. Por exemplo, se você vai comprar um automóvel e o vendedor apenas diz que o veículo tem garantia de 6 meses para câmbio ou motor e depois lhe entrega um termo no qual consta a garantia de 3 meses, o que deverá valer é o que for dito pelo vendedor. Óbvio que, neste caso, é importantíssimo você fazer a prova, mesmo que através de testemunha.

            Para ajudar a proteger o consumidor, a lei define o que vem a ser a publicidade enganosa e abusia:
           
 “É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.”

“É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.”

            Em caso o fornecedor praticar qualquer uma destas ações, poderá ser punido de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, nos artigos 66 a 68, que chega a prever até pena de prisão e multa.

            É lógico que a atitude delituosa do fornecedor deve ser comprovada. Se o fornecedor cometer um simples erro de grafia e corrigi-lo, por exemplo e anunciar uma TV de LED de 42" por R$ 200,00, sendo o correto R$ 2.000,00 e tal erro for devidamente comprovado, sua responsabilidade não é totalmente aliviada, mas responderá de forma mais branda. Aqui também vale a questão das provas, cada caso deve ser apreciado como se fosse único.

            Bom, esteja sempre bem informado e na hora de consumir fique atento a seus direitos.

Marcio Vinicius dos Santos é Advogado, inscrito na OAB/SP nº 220.043, Administrador de Empresas, integrante da CONSEG/SP – Conselho de Segurança de São Paulo, Zona Leste e da Associação Comercial de Cidade A. E. Carvalho. Email: marcio.vinicius@adv.oabsp.org.br.





GILMAR TADEU ALVES RIBEIRO (Secopa – São Paulo)

Organização: condições favoráveis de investimento
•Integração entre os governos federal, estadual e municipal;
•Lei Federal nº 12350/10: atende às condições exigidas pela Fifa;
•Decreto Estadual nº 55635/10: isenção de ICMS para as ações destinadas à Copa 2014;
•Lei Municipal nº 288/11: dá incentivos fiscais para a construção da Arena de Itaquera e o desenvolvimento da Zona Leste.

Objetivos de São Paulo

•Realizar o jogo de abertura e outras partidas;
•Sediar o Congresso da Fifa;
•Garantir visibilidade nacional e internacional;
•Atrair investimentos para o desenvolvimento da cidade

Organização: condições favoráveis de investimento

•Integração entre os governos federal, estadual e municipal;
•Lei Federal nº 12350/10: atende às condições exigidas pela Fifa;
•Decreto Estadual nº 55635/10: isenção de ICMS para as ações destinadas à Copa 2014;
•Lei Municipal nº 288/11: dá incentivos fiscais para a construção da Arena de Itaquera e o desenvolvimento da Zona Leste.
Organização: condições favoráveis de investimento
•Desburocratização para entrada e saída de estrangeiros e simplificação dos procedimentos alfandegários;
•Isenção de tributos sobre importação de mercadorias e serviços (IR, IPI, Cofins, CID, ICMS e ISS); faturamentos e rendimentos da Fifa, das subsidiárias e dos patrocinadores (IOF e IR);
•Isenção de contribuição previdenciária das empresas estrangeiras envolvidas no evento.

Copa em São Paulo: previsões iniciais
•R$ 6,58 bi de incremento tributário para os três níveis de governo;
•R$ 1,7 bi de movimentação financeira só com o turismo;
•O estádio adicionará R$ 30,75 bi ao PIB em dez anos (2011-2020);
•Vetor de desenvolvimento no sentido da Zona Leste.
Fonte: Consultoria Accenture

Zona Leste
• 4 milhões de habitantes (37% de São Paulo) em 298,8 km²;
• Mais moradores do que 25 capitais brasileiras e 14 estados;
• Mais populosa que Salvador e Brasília (1,5x), Fortaleza e Belo Horizonte (1,7x), Manaus e Curitiba (mais de 2x), Recife e Porto Alegre (3x), Natal (5x) e Cuiabá (7,5x);
• Igual à Nova Zelândia e à Irlanda, superior ao Líbano e ao Uruguai, o dobro da Macedônia e da Eslovênia, o triplo do Catar.

Programa de Desenvolvimento Econômico para a Zona Leste

• Polo Institucional de Itaquera
Fórum Judiciário
• Rodoviária
• Fatec / Etec; Senai
• Incubadora e Laboratórios para o Parque Tecnológico da Zona Leste
• Centro de Convenções e Eventos
• Polícia Militar e Bombeiros
• Obra Social Dom Bosco
• Parque Linear Rio Verde
• Centro Cultural Itaquera

Impactos do estádio
Geração de empregos durante e após a construção;
• Disponibilização de equipamento esportivo, com realização de eventos e atração de público (fluxo de visitantes);
• Fortalecimento imagem da região e do orgulho dos moradores;
• Aumento da mobilidade e da acessibilidade;
• Diminuição da criminalidade

Impactos do estádio

Implantação de serviços de apoio e projetos, com geração de emprego;
• Criação de moradias e de melhores condições de vida;
• Aumento da produtividade da economia, da arrecadação, do consumo, do PIB e do Incentivo a mais investimentos;
• Aumento da qualidade de serviços.

Mobilidade urbana
• 70,6 km de linhas de metrô, com 62 estações;
• 240 km de linhas de trens metropolitanos, com 89 estações;
• 15 mil ônibus urbanos;
• 32 mil táxis;
• 200 helipontos (frota de 450 helicópteros)
• 2 maiores aeroportos do país (Congonhas e Guarulhos), além do Campo de Marte

70,6 km de linhas de metrô, com 62 estações;
• 240 km de linhas de trens metropolitanos, com 89 estações;
• 15 mil ônibus urbanos;
• 32 mil táxis;
• 200 helipontos (frota de 450 helicópteros)
• 2 maiores aeroportos do país (Congonhas e Guarulhos), além do Campo de Marte.

Obras e ações

• Monotrilho (Linha 17 – Ouro), com 24 trens: ligação do Aeroporto de Congonhas às linhas 1 – Azul, 5 – Lilás e 4 – Amarela do Metrô, além da Linha 9 – Esmeralda da CPTM;
• Linha 13-jade da CPTM: ligação do Brás à Cumbica em 23 minutos, com tarifa comum;
• Obras de Ampliação e Melhoria da Marginal do Tietê;
• Interligação da Rodovia Ayrton Senna e anel viário através da Av. Jacu Pêssego

Obras de Acesso ao Estádio

• Alças de ligação no cruzamento da Av. Jacu Pêssego com a Av. José Pinheiros Borges (Nova Radial);
• Avenida de ligação Norte-Sul entre a Av. Itaquera e a Nova Radial (com transposição em desnível sobre as linhas do Metrô e da CPTM);
• Avenida articulando a ligação Norte-Sul com a Av. Miguel Inácio Curi, junto à adutora da Sabesp;
• Passagem em desnível na R. Luís Aires (Radial Leste) em frente às estações do Metrô e da CPTM;
• Adequação viária no cruzamento da Av. Miguel Inácio Curi com a Av. Eng. Adervan Machado.
Fonte: Governo / Prefeitura


Ações de segurança

• Criação da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos;
• Integração entre órgãos de segurança dos governos federal, estadual e municipal;
• Criação de Centros de Controle e Operações nas 12 cidades-sede;
• Requalificação do efetivo de segurança;
• Modernização e otimização da estrutura logística.
Fonte: Ministério da Justiça / Governo / Prefeitura

O verdadeiro resultado da Copa 2014
• Melhor infraestrutura básica;
• Melhor infraestrutura esportiva;
• Incremento da base tributária;
• Melhor fluxo turístico;
• Incremento do setor de serviços;
• Aumento da oferta de empregos;
• Capacitação e qualificação de pessoal
• Fortalecimento da marca BRASIL





O Carnaval é uma festa anual, celebrada de forma diferente em vários países do mundo. Ao tentar compreender o seu significado podemos aprender muito sobre nós próprios e sobre os outros. O Carnaval, ao contrário do que possamos pensar, é muito mais do que uma altura do ano em que reina a folia. O Carnaval constitui uma forma de expressão em constante evolução, que nos liga ao nosso passado e mostra muito sobre a forma como cada cultura interage com o ambiente que a rodeia. O poder e a criatividade que assumem o Carnaval do Brasil, exemplificam o modo como esta forma de arte pode ser determinante na vida dos povos, pela celebração daquilo que nos torna diferentes dos outros
Os festejos carnavalescos, com o nome de Entrudo, foram intoduzidos no Brasil pelos portugueses. Durante estes festejos eram levadas a cabo brincadeiras,  com os foliões a lançarem farinha, tintas e água uns nos outros. Estas práticas foram proibidas por lei e, por isso, passaram a ser utilizadas serpentinas de papel e confeti coloridos. Aos poucos, o entrudo português foi sendo adaptado, ao assimilar as tradições africanas. A tradição dos desfiles tem origem nas reuniões de escravos, que organizavam cortejos com bandeiras e improvisavam cantigas ao ritmo de marcha. Aos escravos devem-se os ritmos e instrumentos de percussão usados no Carnaval brasileiro. No século XIX, os operários urbanos começaram a juntar-se em grêmios (associações profissionais), que continuaram e desenvolveram a tradição dos desfiles até hoje. 
O Carnaval é um dos expoentes máximos do Brasil, atraindo anualmente turistas de todo o mundo.





Não se discute a respeito dos diversos benefícios de andar de bicicleta, melhora da saúde, menos contaminação atmoférica, 
apenas para dizer sobre os mais evidentes
Há mais de um século que os Holandeses fazem da bicicleta um importante meio de transporte e, o culminar do processo 
revela-se numa gama de “bicicletas de transporte urbano” (commuter bike) que são práticas, duradouras, rápidas e 
confortáveis.

Até recentemente, se pedisse uma “bicicleta de transporte urbano”, seria encorajado a comprar, ou uma “bicicleta de 
montanha” (MTB), ou uma “bicicleta de corrida”. A maior parte de bicicletas que se encontram à venda costumam requerer 
a compra de uma série de acessórios que são essenciais para pôr a bicicleta a funcionar como uma ferramenta de transporte 
a sério.
Novas soluções para o mercado das bicicletas!
É a proposta que aqui encaminhamos. 
Procure um especialista Junior Bikes - av. àguia de haia etc ........
No século XXI, num mundo com o preço do petróleo em ascensão, com os problemas crescentes de trânsito, poluição e 
obesidade, há uma modesta máquina que poderá ajudar a resolver estes problemas… a espantosa bicicleta! 
Todos os dias, há cada vez mais pessoas a redescobrir os benefícios de andar de bicicleta, seja em deslocações para o emprego,
 para a escola, para ir à compras ou simplesmente para uso recreativo. 
Os governos locais estão a começar a investir em infra-estruturas para ciclismo, e isso quer dizer que agora é o momento ideal
 para adquirir uma bicicleta, para se pôr em forma e para se divertir.
A revolução no mundo das bicicletas começou agora ! 


A tatuagem é o resultado de um depósito de pigmentos coloridos (ou não) insolúveis na pele. Esses pigmentos formam um desenho e permanecem definitivamente na camada sub-cutânea.

Esses pigmentos são introduzidos com o uso de agulhas especiais na segunda camada do tecido epitelial (pele), na região da derme.

A tatuagem surgiu como forma de expressão da personalidade há mais de 3500 anos atrás. Além disso, ela era utilizada para distinguir indivíduos de uma mesma comunidade tribal, ou seja, dentro de uma união de pessoas com as mesmas características sociais e religiosas.

Segundo o jornalista João do Rio: “primeiro homem, ao perder o pêlo, descobriu a tatuagem“.

Outra forma de uso da tatuagem era para marcar os fatos da vida biológica, dentre eles o nascimento, a puberdade, a reprodução e a morte.

Com o tempo ela passou a ser utilizada para relatar os fatos da vida social, como:

transformar-se em guerreiro;
tornar-se sacerdote;
tornar-se rei;
casar-se;
celebrar a vida;
identificar os prisioneiros;
pedir proteção ao imponderável;
garantir a vida do espírito durante e depois do corpo.
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Origem da Tatuagem

A arte pré-histórica contém vestígios da existência de povos que cobriam o corpo com desenhos.

Em muitos casos, foram encontrados desenhos de formas humanas com pinturas em seus corpos, assim como estatuetas com esses mesmos desenhos corporais indicando a possibilidade da existência da tatuagem nesses povos.

Existe uma hipótese de que as tatuagens tiveram sua origem com marcas de cicatrizes adquiridas em guerras, lutas corporais e caças. Essas cicatrizes eram motivo de orgulho e reconhecimento ao homem que as possuísse, pois representavam força e vitória.

A partir da idéia de que essas marcas eram sinônimo de vitalidade, o homem passou a marcar-se voluntariamente e com o tempo as cicatrizes sem sentido deram lugar a criação de desenhos com o uso de tintas vegetais e espinhos para introduzi-las à pele.

Na era Cristã, os primeiros cristãos se reconheciam por uma série de sinais tatuados,  dentre eles:

cruzes;
as letras IHS;
o peixe;
letras gregas.
Na era moderna, a tatuagem representou marginalidade. Ela voltou a ser questão de relevância na sociedade atual ao ser utilizada por artistas de música, cinema e, inclusive, em pessoas comuns.

Deixando de ser um símbolo de marginalidade, e sim uma forma de expressão individual de arte e estética do corpo, a tatuagem não é mais tosca como as de cadeias, e sim um desenho de traços mais finos e cores variadas, uma bela obra de arte.

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História no Brasil

No Brasil, o precursor da tatuagem moderna foi um cidadão dinamarquês chamado Knud Harald Lucky Gegersen. Ele ficou conhecido como Mr. Tattoo, ou apenas Lucky.

O dinamarquês chegou no país em 1959 e morou em Santos, no litoral paulista. Manteve-se financeiramente utilizando seu talento e suas técnicas de desenhista e pintor profissional.

Lucky teve grande importância no mundo da tatuagem nacional. Os tatuadores associam a ele a chegada da tatuagem no Brasil, assim como a sua populariação e, por isso, dizem que por mais imperfeita que seja a tatuagem de Lucky, ela vale muito. Ele foi notícia em vários jornais nacionais, e em 1975 foi personagem de uma matéria do jornal “O Globo” que o nomeou como único tatuador profissional da América do Sul.

Seu óbito foi noticia no Jornal de Santos (“A Tribuna”) no dia 18 de dezembro de 1983. Durante alguns anos o dinamarquês continuou sendo o único tatuador profissional do continente, até que com o tempo os seus seguidores foram surgindo herdando dele as técnicas e a arte de fazer tatuagem.

Apesar da sua história, a tatuagem foi inventada várias vezes e não possui uma origem determinada em algum lugar ou pessoa. A tatuagem surgiu em todos os continentes, com diferentes intenções, motivos, técnicas e resultados.



A adoção e a educação


O assunto adoção ainda é uma barreira a transpor na sociedade contemporânea e cria cada vez mais distâncias entre as pessoas.
Cerca de 4.932 crianças e adolescentes encontram-se à espera de uma nova família, segundo pesquisas do Cadastro Nacional de Adoção -  (este cadastro pode ser acessado online pelo endereço: www.cnj.jus.br/cna).
O Colégio Integrado, através de seus professores e funcionários contribuiu para que as ações sociais fossem além do papel.
Em uma ação social de visita a um abrigo, a diretora Eunice Carmona junto com a professora Elizete e a professora Rosemeire conheceu uma família de irmãos, duas meninas e dois meninos, que lá moravam. Ficaram emocionadas com a história deles e resolveram apadrinhá-los.
As crianças receberam bolsas de estudo que ao passar do tempo, observando e reavaliando a situação, decidiu-se que a adoção seria uma solução completa para todos e empenharam-se para que isso acontecesse.
Segundo Eunice a intenção inicial não era adotar, mas sim, levar um pouco do convívio familiar para eles, porém com a convivência, com a troca e todas as vezes que ia embora tinha a sensação de ter deixado uma filha para trás (...) e desabafa ainda: “adotar uma adolescente se transformou em uma aprendizagem para mim e para meu marido”.
Depois de inúmeras dificuldades e burocracias, em abril de 2010, a diretora e as professoras alcançaram o objetivo de adotar aquelas quatro crianças e as educam com amor e com responsabilidade.
Hoje, após um ano e nove meses, todos estão felizes com suas famílias, aguardando o novo registro de nascimento e a chegada de mais um membro.
São atitudes assim que movem nossa sociedade para um caminho de solidariedade e de esperança.

Confira um vídeo de uma matéria exclusiva veiculada na emissora TVT sobre adoção:



Professor Marcelo Figueiredo da Silva.


A adaptação da criança na escola

O período de janeiro nos faz pensar em inicio das aulas e com esse fato  acabam surgindo dúvidas  relacionadas ao sentimento e comportamento das  crianças nessa nova etapa de suas vidas. Para ajudar surgiu a idéia de escrever esse pequeno explicativo com algumas perguntas e conceitos.

1)O que é adaptar?
R:É um processo geralmente moroso onde o ser humano precisa se adequar  em uma nova situação e/ou realidade no qual sua presença e/ ou permanência  naquela situação e/ou ambiente deixem de gerar desconforto.

2)O que é Trauma?
R:Quando falamos de trauma nos referimos a qualquer situação que MARCA a vida de um indivíduo geralmente ligado a dor, desconforto e sofrimento.

3)O que entenderemos por medo na adaptação escolar?
R: Esse medo é geralmente  ligado ao receio em lidar com situações  novas e diferentes.

4) O que entenderemos por “dor” na adaptação escolar?
R: Um processo em que o indivíduo sofre por falta de sua rotina, seu habitat (casa/lar) e de seus referenciais de segurança (geralmente mãe, pai, avó e etc).

5)Uma situação pode ser mais  traumática para um humano que para o outro?
R: Sim, depende muito do indivíduo às vezes algo é visto por um ser humano com uma coisa simples e pode ser vista pelo outro como uma coisa muito mais complicada e difícil de lidar, por isso nunca podemos esquecer que cada ser humano é único e as situações também são embasadas por essa individualidade.

6)Entrar para escola pode gerar traumas em uma criança?
R: Sim, qualquer situação que traga mudança gera medo e ansiedade, mas, se a criança sentir segura e se adaptar ao ambiente escolar esse trauma inicial tende a ser muito pequeno e facilmente superado. Tudo depende de como será esse processo.

7) A Ansiedade dos pais pode atrapalhar a adaptação dos filhos na escola?
R: Sim. É muito comum os pais estarem mais ansiosos e amedrontados que a criança, pois, estão entregando algo de mais precioso na mão de pessoas que nunca viram (corpo docente) e esse fato acaba gerando alguns mitos e expectativas sobre esse novo ambiente. A criança sente essa ansiedade e ela não possui muita clareza do que esta ocorrendo, mas, posso afirmar que ela sabe que algo não está da forma que deveria, por isso é muito bom que os pais entendam que esse sentimento é normal, mas, que pode atrapalhar a adaptação da criança na escola.  Conversar com as professoras tirar suas dúvidas com profissionais é muito positivo, fará com que os pais conheçam os profissionais e sintam-se mais seguros.

8)Quanto aos pais permanecerem na escola no período de adaptação é positivo?
R: Temos o seguinte princípio: A escola possui outros alunos, os professores e demais profissionais que estão envolvidos em uma dinâmica de aprendizado, que existe uma rotina e todo um trabalho envolvido. E que geralmente o pai tem um filho lá na escola (e esse filho lá é aluno) e é muito comum esse responsável querer  ficar próximo da criança, mas, já para  as outras crianças aquele adulto não é conhecido, sendo considerado estranho. Esse fato pode gerar para as demais crianças uma dificuldade em se adequar, pois imagine se cada dia tiver um estranho no ambiente. Além do próprio filho ter o referencial de pais presente tendendo a solicitá-lo e/ou ficar com ele sempre que quiser, isso fará com que a criança demore para identificar a sua professora como fonte de segurança naquele ambiente, tornando o processo de adaptação desta criança muito mais demorado ou correndo o risco do mesmo nem ocorrer.
9) O que é a adaptação gradativa?
R: É quando a criança fica menos tempo e vai aumentando o tempo até que ela suporte o tempo total do período escolar. Ex: o Período que a criança ficara na escola é das 09 às 14:00 sendo um total de 05 horas, nesse procedimento a criança inicia as aulas entrando as 9:00 e saindo as 10:00, no outro dia ela permanece entrando as 9:00 mais sai as 10:30, no outro já sai as 11:30 e assim gradativamente até que ela acostume a sair as 14:00.

10) O que entenderemos como permanecia total?
R:É quando a criança já inicia o período escolar total sem passar pela adaptação.

11) Entre a adaptação e a permanência total qual é a mais indicada?
R: A questão  toda é o indivíduo, lembrando que gradativamente a criança vai se acostumando com a escola e com isso ela tende a se adequar de forma menos dolorida, porém, esse tipo de adequação é mais morosa e com isso a “dor” fica por mais tempo, além de que a família precisa ter mais disponibilidade, pois, esse processo implica nos pais buscarem a criança cada vez mais tarde, em horários diferentes e gradativos. Outro fato é que a criança pode ficar com a sensação que a hora que ela quiser ela vai para a casa.
Já a total tende a ser mais dolorida inicialmente, porém a criança leva menos tempo para se acostumar com a sua nova realidade, e a “dor” tende a desaparecer mais rápido. Ambos os casos são indicados.

12)Como devo proceder no primeiro dia de aula?
R: Vá preparando a criança anteriormente em média 10 dias (depende da idade ) já é o suficiente, mas, caso não dê tempo não tem problema, pois, o que realmente importa não é o tempo que temos para falar, mas o que falamos durante o tempo que temos. Diga que ele vai para um lugar bom que terá mais crianças, onde ele ficará um tempo fazendo diversas coisas muito importantes com seus novos amigos. Converse que irá levá-lo, mas que também irá buscá-lo (ou quem o fará caso não seja você), que enquanto ele estiver lá você também sentirá saudades, mas que ao se encontrarem terão muitas coisas para conversar e fazerem juntos. Conte que irá para o seu trabalho e/ou que possui coisas para fazer que são importantes como o que ele terá para fazer na escola também são muito importantes. Fale o quanto o ama e o quanto está feliz por ele poder ir para um lugar legal.
Caso a criança chore, fale para ela que você entende que ela está com medo, pois é novo, mas que ela vai ver que tudo é muito legal e quando ela perceber o medo já vai ter passado. Entregue-a para o responsável da escola, dê um beijo na criança, fale que a ama e que volta para buscá-la. (Se nesse caso a sua ansiedade bater, respire, saia do campo de visão da criança espere-a entrar e volte, converse com a professora e/ou responsável, não deixe a criança saber de seu retorno ela deve ir para a sala, aguarde até você sentir-se segura em ir. Lembre-se, é comum após alguns minutos a criança parar de chorar e envolver-se nas atividades programadas).

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